11/07/2011

Propaganda enganosa

Nos encantamos no primeiro olhar. Rapidamente tornou-se o meu melhor amigo. Um cara divertido, inteligente, gentil.
E gordinho.
Há uns anos, abandonado pelo "verdadeiros amores" da sua vida, ficou abaladíssimo. Passou pela maior crise de autoestima que vi nos últimos tempos.
Perdeu toneladas de peso, renovou o guarda-roupas e há quem jure que fez até lipo na sua pancinha outrora redonda. Virou um novo homem. Foi quando achei que ele se tornou um pouquinho chato. Mas o que interessa a opinião de uma velha amiga, quando o moço encontrou a sua "alma gêmea" (parafraseando-o).
Casaram-se.
O tempo passou e ele, feliz e satisfeito da vida, começou a ganhar peso devagarinho. E voltou a ser "confortável" como se autodenominava antigamente.
Na semana passada nos encontramos. Entre uma piada e outra, ele se mostrava preocupado. Acabou desabafando: o relacionamento já não é mais o mesmo do início. Há tempos a sua "deusa" perdeu o interesse.

Acabou.

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