11/07/2011

Detonaram o FB

Há tempos me rendi ao mundo virtual. Vira e mexe eu reclamo (sim, eu sou muito ranzinza!), mas confesso que já não posso mais viver sem.
E o Facebook era o que eu considerava de mais genial na rede. Mas as pessoas conseguiram estragar o que ele fazia de bom.
Para o meu trabalho, o FB era simplesmente maravilhoso! Reunia online as pessoas que tinham os mesmos interesses que os meus. Nos encontrávamos sem nos encontrar, tínhamos acesso ao que era útil para nós e, no final, acabávamos nos encontrando de verdade.
Mas, em algum momento perdido da vaidade e do orgulho humano, algumas pessoas começaram a concorrer com as empresas e com as outras pessoas, incluindo todos os outros perfis no seu próprio perfil. E o jogo se tornou ver quem tem mais "amigos". Agora estamos caminhando para a confusão e o fim da era em que interesses produtivos nos uniam e nos beneficiavam.

E o falso moralismo?
Não pode isso. Vamos proteger aquilo. Minha família não se expõe. Blablabla.
É só olhar os murais e ver que as pessoas contam desde o que comem, onde andam, o que fazem e gostariam de fazer e ainda reclamam com quem não reclamariam pessoalmente. Tudo de uma maneira mais romântica, para não dizer fantasiosa.

Acho que é a solidão.
O mural não é ninguém, mas é todo mundo.

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